Muitos empresários, devido as deficiências de conhecimento ou capital humano, não conseguem nem mesmo se auto gerir, imaginem agora, colocar em prática aquilo que não sabem, e ainda passam, de uma hora para outra a administrar dinheiro, negócios e pessoas.
A gestão de um negócio não é tarefa fácil, principalmente considerando a quantidade de ações e cuidados que estão relacionados com o trabalho de direcionar esse investimento para o sucesso pretendido.
Não existe um manual capaz de relacionar todos os erros cometidos nas contabilidades das empresas. Em síntese, abaixo relacionamos 10 erros com maiores ocorrências dentro de uma empresa.
1. Falta de conhecimento técnico do negócio
O que mais se encontra dentro de uma empresa, são pessoas de negócio, que não sabem nem mesmo porque estão naquele lugar. Quando perguntados como vieram parar naquele negócio, a maioria, afirmam ter sido quase que uma obra do acaso.
Aqui está a encruzilhada entre o caminho do sucesso e do fracasso. Na maioria das vezes, se consta que os empresários não adquirem conhecimento técnico do negócio, ante de entrar nele.
Além de não conhecer os meandros do negócio, também falta conhecimento e formação pessoal ao empresário.
Não conhecer e ou não dominar o negócio, é quase que como dirigir um veículo sem volante e sem freio. O acidente está em eminência e ocorrerá a qualquer momento.
Então, entes de entrar no negócio, o empresário precisa adquirir conhecimento do ramos específico que irá trabalhar, e preparar-se profissionalmente para dominar a coisa como um todo.
2. Manter as pessoas erradas nos lugares errados
Quando são feitas análise de adequação dos colaborares, visando identificar quem são os profissionais e em quais lugares eles deveriam estar, na grande maioria das vezes, encontrarmos pessoa ocupando vagas de trabalho e cumprindo horários, porém jamais desempenhando função para as quais têm vocação e estão preparados.
Este é um dos assuntos mais complexos dentro de uma empresa. Em todos os negócios, existe necessidade de se identificar as pessoas certas, para colocá-las nos lugares certos. Se isto ocorrer, todos ganham. Trabalha-se com mais desenvoltura e com expressivo aumento de produtividade.
3. Gerir sem plano de negócios
Impossível gerir uma Empresa sem um Plano de Negócios, por isso o Empreendedor precisa ter um objetivo, um plano. É preciso saber para onde se está indo e onde se pretende chegar.
Ao gerir uma Empresa sem um plano o Empresário assume o risco do negócio. Por estes motivos primeiro descreva seu empreendimento e o diferencial dele no mercado, após defina qual a missão do seu negócio, delimite o perfil dos empreendedores e dos colaboradores e por último quais os produtos, serviços e os principais benefícios a ser oferecidos ao mercado.
Estar na direção certa, é a estar tranquilo e seguro.
Com estes e outros requisitos conseguirá o acompanhamento e direcionamento do negócio.
Podemos lhe ajudar nesta fase importante e delicada do seu negócio.
4. Precificação sem análises
Um ponto de fundamental importância nos projetos de gestão está relacionado a precificação dos produtos ou serviços a serem ofertados.
O Preço deve ser definido a rigor, pela soma entre custo do produto, percentuais de custos, despesas fixas, variáveis, percentual de lucro entre outras variáveis.
O principal risco ao adotar uma estratégia de preços baixos é ter prejuízo mesmo com excelentes vendas e quando isso acontece o faturamento se torna insuficiente para cobrir todos os custos e despesas.
A falsa sensação de lucro com o volume de clientes ou de vendas, pode demonstrar que sua margem de lucro está tão achatada que a empresa patina, acumula dívidas, não sai do lugar e nem do vermelho.
Por este motivo a precificação é muito importante para tornar o negócio viável e seguro, com a inclusão além dos itens acima levantados, também das variáveis identificadas como competitividade e preço atrativo ao consumidor ou cliente.
Com isso é sucesso garantido.
5. Ciclo financeiro
Outro erro importante ao analisar projetos de negócios, está relacionado ao ciclo financeiro da operação, atrelado ao prazo de sua realização, estipulado no próprio plano ou na ausência dele.
A Ausência de alternativas ao negócio quanto a suportar necessidades de recursos (capital de giro) caso o fluxo de caixa não seja considerado autossustentável num período estipulado, pode simplesmente debilitar e ruir a empresa.
Ou seja, é necessário considerar o ciclo completo entre os prazos de pagamento a fornecedores e o prazo o prazo médio de recebimento pelas vendas ou serviços realizados, planejando as despesas fixas já conhecidas, os gastos com folha de pagamento, com a infraestrutura operacional, entre outras.
Ao planejar esse ciclo financeiro completo, você fica com as finanças em dia, sobra tempo para pensar nos passos seguintes.
6. Ferramenta Sistêmica
A ausência de ferramenta de controle ou ferramenta sistêmica causa muitos danos propiciando o seu declínio e pode levar até a sua extinção.
É preciso adotar sistemas computadorizados para o bom gerenciamento de riscos empresariais, desenvolvimento de métodos ferramentas de gerenciamento e controle.
O gerenciamento permite internamente, avaliar até que ponto as ações tomadas estão alinhadas com os objetivos traçados, externamente se a análise situacional do momento, as tendências do ambiente, permitindo a tomada de medidas preventivas ou corretivas para evitar adversidades.
Por isso para uma implantação eficiente, eficaz e segura de software de gerenciamento de riscos é necessário a avaliação da capacidade que a organização possui e as ferramenta de controles para reduzir os riscos com maior probabilidade de impactos na organização.
7. Remuneração
Ao gerar um projeto ou plano de negócios nota-se com frequência, a não definição de remuneração dos gestores e sócios do empreendimento fazendo com que em suas necessidades pessoais recorram ao caixa da empresa, sem qualquer controle ou mesmo formalização.
A remuneração é um ponto que deve ser tratado com muita atenção no plano de negócios.
A remuneração do gestor, do sócio, do empreendedor e dos colaboradores deve levar em conta a sua participação operacional e seu investimento intelectual.
Esse ponto não é somente item de risco da gestão do negócio, mas também, ponto de desconforto societário e divergências que desgastam a todos.
8. Informalidade
A informalidade é mais comum do que se pensa.
Estamos falando da informalidade da operação ou mesmo de alguma determinada operação que faça parte do seu conteúdo total.
A informalidade impede que o empresário desenvolva seus negócios, com isso perde em competitividade, gestão e lucros.
As vantagens de tornar seu negócio formal é obter melhores ofertas de crédito, não correr risco de perder clientes, pagar menos INSS próprio, facilidade para contratar bons funcionário, economia na relação com fornecedores, destacar-se entre profissionais entre outras vantagens.
9. Indicadores
São raros os projetos que apresentam suporte de acompanhamento de acordo com indicadores de mercado, que sejam estes aplicados a realidade do investimento.
A empresa deve identificar esses indicadores de acordo com o mercado que pretende atuar.
É preciso ter expertise na sua análise, identificação de resultados de forma a trazer tudo para o seu dia a dia.
10. Dosagem na operacionalização
Outro erro que causa prejuízo a empresa é a ausência de dosagem correta para operacionalizar seu negócio, devendo faz parte do plano de negócios.
O empreendimento deve ter o suporte a operação e sua evolução, indicando as necessidades, facilitando e definido a qualidade do serviço prestado ao cliente, bem como, a análise dos concorrentes, mantendo qualidade, preço e valor ofertados.
Investir o certo e o suficiente é fundamental para o bom empreendedor e para o sucesso da empresa. Conheça os nossos serviços de consultoria empresarial em Curitiba.